O tratamento com células-tronco em animais se assemelha ao dos seres humanos. O primeiro passo é a coleta de material de um tipo específico de célula, só encontrada na polpa do dente, na gordura da barriga e no interior dos ossos. O mais comum, como foi feito no primeiro caso de sucesso de Maringá, é a retirada de gordura da barriga.
Com o animal anestesiado, o material é extraído com uma agulha. Depois, passa por uma purificação para separar as células-tronco de outros produtos, como o colágeno. A seguir, é feito um cultivo das células-tronco para que elas se multipliquem. Elas são colocadas em uma solução com nutrientes durante pelo menos três dias.
O tratamento começa para valer quando o veterinário aplica as injeções com a célula-tronco diretamente no órgão doente ou na parte do corpo machucada. Geralmente é preciso realizar de uma a três aplicações (nos casos mais complexos). Depois das aplicações, o animal passa por período de recuperação, em que as células-tronco começam a assumir o formato das células doentes no organismo, em um processo conhecido como ‘diferenciação’.
As células-tronco já diferenciadas vão recuperando o local doente, substituindo as células doentes e regenerando a saúde do animal. O processo de cura não é demorado. Dependendo do tipo de doença, o efeito da cura pode ser observado poucas horas depois da aplicação das células-tronco. De acordo com os veterinários, machucados como fraturas podem ser curados completamente em apenas dois meses após o término do tratamento.
Fonte: CRMV-SP
