Quase a metade dos imóveis alugados no Rio de Janeiro tem animais de estimação. O QuintoAndar fez um levantamento e descobriu que 41% das casas de aluguel estão coabitadas por pets.
O aumento dos pets nos imóveis cresceu especialmente durante a pandemia. No início da crise sanitária, as adoções de animais chegaram a aumentar até 400%, segundo dados da União Internacional Protetora dos Animais. Apesar de o pico de imóveis alugados com pets ter ocorrido em 2022, o patamar se mantém elevado, indicando uma tendência nos lares.
No segundo trimestre de 2019, por exemplo, esse percentual era de 36%; já no segundo trimestre de 2023 ele aumentou para 41%.
“Ter animais como companhia dentro dos imóveis é uma tendência que vem se consolidando não só no Rio, mas também em outras capitais do país. O Censo QuintoAndar de Moradia, feito em parceria com o Datafolha, já mostrou que o Brasil é cada vez mais uma nação de pais de pets”, explicou Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.
O Censo QuintoAndar de Moradia indica que os cachorros são os animais mais frequentes na Região Metropolitana do Rio (43%), seguidos por gatos (22%) e pássaros/aves (5%).
“As pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, e muitas ainda continuam trabalhando em home-office ou em um esquema híbrido, o que fez com que o número de pessoas com bichinhos se mantivesse num patamar bastante alto”, afirmou Thiago Reis.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostram que há 167,6 milhões de pets no Brasil e que o país ocupa a 3ª posição no faturamento do mercado mundial, que cresceu 5,4% no ano passado, totalizando US$ 149,8 bilhões.
Fonte: G1