Se há animais que preenchem todos os quesitos para ser um bicho de estimação ideal, um deles é o hamster. Dócil, gracioso e limpo, não dá trabalho nem exige cuidados especiais.
Basta um lugar com espaço para se movimentar livremente e receber comida para se alimentar. Ele vive com tranquilidade em cativeiro, sem demandar muita atenção. Difícil, porém, é desviar o olhar da gaiola e deixar de ver as corridas, os pulos e a diversão do pequeno roedor.
Crianças, em sua maioria, são as mais cativadas pelas peripécias do mamífero, que não transmite doenças, não tem cheiro e não faz barulho.
Contudo, o mamífero não é muito longevo, vivendo por cerca de dois anos e meio. De hábito noturno, apresenta-se ativo durante à noite, iniciando sua rotina com a higienização dos pelos, ao se lamber no fim da tarde. Dorme ao longo do dia e não gosta muito de ser importunado, o que pode irritá-lo. No entanto, manipular os filhotes com delicadeza ajuda a tornar os animais mais tranquilos.
Das diversas variedades, cuja maior parte é encontrada naturalmente em áreas de semideserto, somente cinco se adaptaram à vida em ambientes fechados. Foram domesticados os hamsters anão-russo-branco-invernal, anão-russo-campbells, roborovski, chinês e sírio, o qual foi inicialmente destinado a ser cobaia em laboratórios de pesquisas científicas.
Atualmente, o sírio é o mais comum em criações. Tem como destaque a existência de bolsas nas laterais do interior da boca, que servem de depósito de alimentos, sobretudo grãos. As cavidades são inclusive utilizadas para esconder as crias se a fêmea sente alguma ameaça por perto. Oriundo do norte da Síria, onde foi descoberto, na década de 1930, conta-se que o sírio está aqui desde 1960.
Fonte: Revista Globo Rural