Mudar de casa é sempre uma preocupação. Afinal, mesmo quando a mudança é para um lugar maior e melhor, ela exige planejamentos, caixas e mais caixas, transporte e muita bagunça. Se tudo isso já é bastante estressante para os adultos, imagine só para os animais!
Será que o cachorro vai se sentir confortável na casa nova? Será que ele vai estranhar ou se adaptará bem ao novo lar? Devo esperar por mudanças de comportamento dele? Essas são algumas das muitas perguntas que surgem na cabeça dos tutores durante a mudança. E todas são válidas, viu? Porque a preocupação com o bem-estar do animal deve, sim, ser considerada nesse momento.
Mas nada de pânico! Algumas dicas conseguem deixar essa situação bem mais fácil e menos estressante, tanto para os pets, quanto para os tutores. Quem elenca as recomendações para a transição de lar é o adestrador José Jorge Sales. Veja a seguir:
Antes de mudar, que tal uma visita?
Quando o imóvel for escolhido, é importante permitir que o cão faça uma visita a ele antes de dar início à correria da mudança. É nesse momento que ele sentirá os novos cheiros, demarcará território e conhecerá a futura casa. A recomendação de José para esse momento, é colaborar com uma associação positiva ao novo lar. Portanto, brinque com o pet, dê petiscos e já aproveite para mostrar o local correto do xixi e cocô.
Respeite o tempo (e o comportamento) do cachorro
Diferentemente dos gatos, os cães tendem a se adaptar mais rápido às novas situações. Ainda assim, alguns dias são necessários para que ele se familiarize com o território, sendo preciso, sobretudo, paciência nesse período. Isso porque o bichinho pode ter comportamentos diferentes do normal, como latidos frequentes, tentativas de fuga, destruição de objetos e até fazer as necessidades onde não deve. É hora de acolher o pet com carinho e, aos poucos, ir montando uma nova rotina.
Rotina canina
A casa é nova, mas a rotina pode ser a mesma, viu? Como o animal já passou por uma grande alteração em seu cotidiano ao mudar de lar, vale manter parte de seus hábitos, principalmente para não intensificar os sentimentos de frustração e estresse pelo desconhecido. Desse modo, a ideia é manter os horários de passeio e alimentação conforme for possível.
Respira, inspira e não pira!
Talvez a adaptação seja difícil? Sim! Porém, manter a calma é fundamental, viu? Afinal, ainda que os primeiros dias sejam mais complicados, a tendência é que tudo volte aos eixos após esse período. Além disso, o comportamento do tutor afeta ainda mais o pet, sabia? Logo, é importante transparecer calma e acolhimento para combater o nervosismo do animal devido à mudança.
Fonte: José Jorge Sales, adestrador