Cachorro perdido – saiba como agir para ajudar o animal

É possível identificar se o cachorro está perdido ou é um cão abandonado.

Quem nunca se deparou com um bichinho no portão de casa e se perguntou se era um cachorro perdido ou abandonado? Essa dúvida é muito comum, pois, realmente é difícil saber como o animal foi parar ali.

Contudo, há indícios que mostram o verdadeiro estado do animal. Se ele apenas se perdeu do tutor, ou alguém o deixou na rua e não voltou mais.

O mais importante nessa situação, é saber agir corretamente, para que aquele cãozinho não sofra e nem entre para a alarmante estatística de cachorros abandonados.

Somente no Brasil, há 20 milhões de totós nas ruas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Ajudar um cão perdido, dependendo da situação, pode até ser fácil, mas é preciso de disposição.

Saiba como ajudar

A principal diferença entre um cão perdido e um cão abandonado é o estado físico dele. Os cães perdidos, normalmente, são de raça. Porém, os cães adotados vira-latas também se perdem. Nesse caso, é preciso analisar se:

  • o animal está com medo;
  • aparenta conhecer a região ou está dando voltas sem saber para onde ir;
  • aparência é bem magra ou bem alimentado;
  • está limpo ou sujo.

Agora, um dos principais indícios de que o animal tem um tutor e só quer voltar para casa, é a coleirinha com identificação. Nela contém o nome do cachorro, o nome do tutor e o contato para ligar. Esse item é muito importante, porque em um cenário como esse, é fácil localizar o dono.

Lembrando que isso não significa que o tutor é negligente ou trata mal o pet. O cachorro pode ter fugido de casa, se soltado da coleira, entre outras possíveis situações.

Assustados, muitos cães que não são acostumados a sair, perambulam pelas ruas à procura do tutor. Por isso, após constatar que o animal não tem placa de identificação e aparenta estar perdido, o retire de lá com cautela. Essa é uma medida para evitar que ele sofra um acidente.

Próximos passos

Primeiramente, é importante ressaltar que tem alguém desesperado buscando por esse bichinho. Então, quanto antes agir, melhor. Antes de mais nada, ofereça água e um pouco de ração – se tiver – para alimentá-lo, caso ele tenha caminhado há bastante tempo.

Se ele estiver machucado, entre em contato com a clínica veterinária da região. Se não estiver, tire fotos e acione os vizinhos da região. Nesse caso, as redes sociais são grandes aliadas.

Tire fotos do rosto, corpo inteiro, faça vídeos e divulgue em grupos de cães perdidos no Facebook, nos stories do Instagram, no status do WhatsApp e peça para os amigos divulgarem, marcando o seu nome e a região. Se o totó for do mesmo bairro, possivelmente algum dos vizinhos saberá em qual casa ele mora. Por isso, avise os conhecidos da rua.

Quem mais pode ajudar?

As clínicas veterinárias são ótimas aliadas para ajudar a encontrar o tutor do pet. É possível que eles conheçam o dono ou que consigam achá-lo através do microchip.

médica veterinária, Letícia Isidoro, explicou mais sobre como o uso do microchip pode ajudar nesse momento. “O microchip é um dispositivo aplicado na pele do cão e tem como finalidade passar as identificações dos donos desses animais. Nome do tutor, telefone, endereço, por exemplo”, disse a doutora.

Segundo a Letícia, isso é algo que auxilia muitos os profissionais para ajudar, principalmente, em casos de abandono, fuga ou quando o cão se perde do tutor. “Infelizmente, a maioria dos animais no Brasil não tem microchip. Além disso, não são todas as clínicas e hospitais veterinários que possuem esse leitor”, alertou.

“É algo que vem crescendo. Eu acredito que isso ajudará muitas pessoas. Geralmente, o microchip tem uma numeração. Ao passarmos o leitor pelo microchip, nós colocamos o número que consta e assim, ele gera as informações”, concluiu.

Como saber quem é o verdadeiro tutor do pet?

Antigamente, sem o uso do celular, era mais difícil descobrir se a pessoa estava falando a verdade, ou seja, era preciso confiar na palavra. Contudo, hoje em dia, todos os tutores tiram fotos do animal. Peça, por segurança dele, que a pessoa mostre uma foto dela com o pet. Caso ela se recuse, marque o encontro em um local público e fique atenta à reação do cachorro.

Ao ver o tutor, ele fará a maior festa, balançará o rabinho. Se nada disso acontecer e o cão agir como se não conhecesse a pessoa, não entregue de imediato. Peça mais informações que comprove que o bichinho é dele.

Agora, se o animal for do tutor e aparentar ter medo dele ou tiver qualquer sinal de maus-tratos, não tenha receio em contatar o disque-denúncia. Você pode ser o responsável por salvar uma vida.

Quem tem um animal, deve colocar uma coleirinha de identificação nele. Isso é muito importante para evitar transtornos em momentos delicados como esse.

Fonte: Totós da Teté

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