Vai viajar com o pet no Réveillon? Veja dicas de cuidado e segurança

Para transportar animais domésticos, é necessário ter responsabilidade, atenção e planejamento para que tudo seja feito com segurança. Como muitas famílias decidem viajar para comemorar o Réveillon e os pets fazem parte dessa festa, conversamos com especialistas, que indicam a melhor forma de fazer esse trajeto com conforto.

A veterinária Larissa Mitie diz que a primeira coisa a pensar quando for levar o pet para passear é em um documento de identificação para ele, como uma coleira ou até mesmo um microchip, por exemplo. “Eles devem conter o nome do animal, o do tutor e números de telefone”, orienta.

Em segundo lugar, a veterinária cita os cuidados médicos: “As vacinas nunca podem estar atrasadas”.

Larissa explica que esse é um método de prevenção. “Não dá para ter certeza do que os tutores e seus animais vão encontrar durante a estadia. Podem passar por animais contaminados com alguma doença, algum parasita, substâncias tóxicas, pulgas e vermes, por exemplo”, afirma ela.

Já a veterinária Camyla Lima Santos lembra que, para deslocar cães e gatos em ruas, é importante que eles estejam sempre próximos aos tutores. “A coleira ou o peitoral devem estar bem ajustados, com a guia mantida curta e sempre ao lado do tutor, para evitar fugas e acidentes. Ou mesmo carregar o pet no colo, no caso dos de pequeno porte”, ensina.

Viajando de carro

Larissa afirma que para fazer o trajeto de carro é importante que o pet esteja, de alguma forma, habituado. “Para o animal se acostumar com o veículo, o espaço e o cheiro, é interessante que o tutor dê algumas voltas com ele de carro. Assim, fica muito mais fácil controlar a ansiedade, a agitação e o comportamento do cão em um ambiente bem menor do que o de costume”, diz.

Ela ressalta que uma cadeira e um cinto adaptados para o cão também são importantes nas viagens de automóveis, assim como fazer pausas frequentes. “Não é bom viajar com o cão ao lado do motorista, nos pés ou solto nos bancos de trás, nem deixar ele ficar com o rosto ao vento. E é necessário manter fácil acesso a água e petiscos. Além disso, é preciso parar, respirar um pouco de ar livre e andar para que eles possam fazer as necessidades”, ensina.

Como seria de avião ou ônibus?

Para viajar de avião ou de ônibus é importante que o tutor siga todas as regras exigidas pelas companhias. “Jamais aceite se o animal for transportado em más condições ou qualquer tipo de maus-tratos e insegurança”, afirma Larissa.

“Viagens de avião são proibidas para alguns cães, dependendo da saúde deles; por isso, é importante fazer um check-up e informar um veterinário de confiança”, completa.

No caso dos ônibus, ela lembra que é importante manter fácil acesso a água e petiscos.

Pet sitter pode ser uma opção

Quando os tutores não podem levar seus pets para as viagens, além dos hotéis para animais domésticos, existe a possibilidade de contratar o serviço de pet sitter.

Cybelle Bordon, cat sitter e auxiliar veterinária, conta que esse mercado está em evolução no Brasil. “Porque é funcional para as famílias e para os animais. Alguns se adaptam bem aos hotéis, mas muitos não; por isso, os tutores têm procurado os serviços de pet sitter, que são, basicamente, babás de animais”, diz.

“Esse trabalho consiste nos cuidados do bicho na ausência do tutor, seja por uma viagem prolongada ou apenas por um dia. A pessoa contrata o pet sitter, e ele fica responsável pela alimentação e pela higienização do local onde os animais fazem as necessidades”, explica.

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